ABSTRACT
Uma técnica cirúrgica para o tratamento da luxaçäo coxofemoral que substituiu o ligamento da cabeça do fêmur por fáscia lata associada ao enxerto ósseo foi realizada em 20 cäes. Estes foram separados em cinco grupos e submetidos à eutanásia para realizaçäo dos exames macro e microscópicos aos 15, 30, 60, 90 e 120 dias do pós-operatório. Na macroscopia, näo foi observada luxaçäo da articulaçäo. Em 65 por cento dos animais, o enxerto de fáscia lata estava presente. Microscopicamente, a fáscia lata utilizada como substituto do ligamento da cabeça do fêmur näo desenvolveu reaçöes inflamatórias, permanecendo preservada e integrada ao tecido ósseo. O uso da fáscia lata como substituto do ligamento da cabeça do fêmur mostrou-se viável, podendo ser utilizada para reforçar a estabilidade articular.
Subject(s)
Animals , Dogs , Femur Head/surgery , Femur Head/injuries , Dog Diseases/surgery , Fascia Lata , Transplantation, Autologous/veterinaryABSTRACT
Utilizando-se cinco eqüinos adultos, machos, castrados, procedeu-se em cada animal lesöes circulares de pele, quatro em cada lado da regiäo lombar, distribuídas linearmente, procedendo-se quatro tratamentos, estes com timerosal tintura, glicerina iodada a 5 por cento, associaçäo iodo polivinilpirrolidona (pvp-iodo) com açúcar e soluçäo fisiológica como tratamento controle. As lesöes produzidas do lado direito foram mensuradas por planimetria a cada 72 horas (Análise de Perfil) e observadas macroscopicamente. As lesöes do lado esquerdo foram submetidas a biópsias para exames histopatológicos no 6§ e 15§ dias de tratamento. O tratamento com glicerina iodada apresentou os melhores resultados, seguido pelo timerosal, porém, sem que houvesse diferenças estatísticas. O timerosal mostrou discreta desvantagem quando avaliado macro e microscopicamente. O pvp-iodo associado ao açúcar e o controle (soluçäo fisiológica) apresentaram resultados estatisticamente semelhantes, com aspectos macro e microscópicos em fase mais retardada de cicatrizaçäo